Lintas Serayu

Central de Alimentos investe em câmara fria para melhor preservação de produtos

A câmara fria presente na Central Municipal de Alimentos, responsável pelo condicionamento de matérias-primas como carnes, dava sinais de fim de atividade. Afinal, já eram 25 anos de problemas constantes e os pedidos de manutenção se tornaram cada vez mais frequentes, chegando a ser necessária contratação de profissionais a cada dois ou três meses.

Segundo o coordenador Valdecir dos Santos, mais conhecido como “Paraná”, haviam se tornado obrigatórias as visitas ao prédio no período noturno e aos sábados, domingos e feriados. Da forma como o motor da câmara fria trabalhava, o não cumprimento desta rotina poderia acarretar na perda de todo estoque de carnes, que permanece no montante de R$ 30 mil.

Esta obrigação fez com que outros hábitos fossem criados pela equipe da Central de Alimentos. “Sempre contávamos com parte dos freezers vazio e disponível, para uma inesperada necessidade. Se chegássemos ao local e fosse visto que o motor da câmara fria tivesse parado, deslocávamos as carnes ao freezer menor, até que um profissional fosse resolver o problema.”, explica Paraná. Isso representava um grande custo, já que os profissionais muitas vezes eram contratados aos finais de semana. “Houve um tempo em que os profissionais vinham de fora de Monte Alto, aumentando ainda mais o valor gasto com a manutenção”.

As visitas da equipe ao prédio hoje já tem outros motivos. Em março deste ano, a Central de Alimentos adquiriu um novo motor para a câmara fria. De uma empresa, foram recebidas as peças e a instalação ficou a cargo de um profissional terceirizado, também contratado.

Segundo o coordenador, foram gastos cerca de R$ 7 mil no novo motor, baixo investimento quando levado em consideração o valor em alimentos presentes dentro do local. A nutricionista Aline de Oliveira Colatrelli, responsável técnica do departamento, explicou que a aquisição beneficiará os trabalhos diários dos 50 colaboradores da Central de Alimentos. “São investidos, em média, R$ 70 mil por semana em alimentação para as crianças e jovens da rede municipal de ensino e dos projetos do município”, enfatiza.