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Monte Alto e mais 90 cidades tem convênios do MIT cancelados

Janeiro de 2019 já se mostrou improdutivo para o Turismo de Monte Alto e para mais de 90 cidades.  No início do mês, o Secretário de Turismo do Estado, Vinicius Lummertz, cancelou 175 convênios firmados pelo DADETUR através dos programas “Município de Interesse Turístico-MIT” e “Estâncias Turísticas”. Trata-se da Resolução ST03, de 18 de janeiro, publicada no Diário Oficial no dia 19 de janeiro.

Monte Alto teve seu pleito de 2018 do MIT cancelado, no valor de R$ 594 mil reais e que seria empregado na revitalização do Centro Cívico, com a construção de um Pátio de Convivência—com lanchonete e novos sanitários—além de reformar a biblioteca e o conservatório municipal.

A medida foi tomada seguindo as diretrizes de um decreto emitido pelo Governador do Estado, João Dória, de número 64.067/2019, publicado no dia 2 de janeiro. O ato afetou as Secretarias de Turismo e de Planejamento, que tiveram grande número de convênios cancelados. Cidades de expressão também foram afetadas, como Santos, Guarujá, Ubatuba, São José do Rio Preto e Araraquara.

“Já marcamos uma reunião com o Secretário de Turismo do Estado, Vinícius Lummertz, no dia 4 de fevereiro para tratarmos do assunto e revertermos a situação”, afirma o prefeito João Paulo Rodrigues. “Vamos com todos os outros prefeitos buscar uma solução para o caso. Assim teremos mais condições de reativarmos essa importante verba para nossa cidade”, complementou.

Para sanar dúvidas na cidade, o prefeito explica que Monte Alto não perdeu o posto de Município de Interesse Turístico-MIT. “Além disso, as verbas de 2017 estão garantidas e sendo empregadas normalmente”, confirma João Paulo.

O diretor de Turismo e Marketing da Prefeitura, Rogério Menani, confirma que o cancelamento se deve a questões de orçamento do Estado para 2019. “Não houve nenhum problema com nosso convênio em específico, muito menos com algum fator em nossa cidade”, reafirma.

O Conselho Municipal de Turismo da cidade também se reuniu nesta quinta-feira e discutiu o assunto. O presidente José Francisco Canalli estuda um manifesto do Grupo contra essa decisão do Governo do Estado.

“Precisamos tomar atitudes contundentes, para trazer de volta verbas que estavam garantidas por lei”, afirmou Canalli.