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Profissionais da Saúde passam por capacitação sobre Doença de Chagas

A Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) realizou estudo em Monte Alto, sobre possíveis locais onde o inseto barbeiro poderia estar habitando na cidade, de acordo com o número de moradores que já tiveram a doença. Com os locais com maior número de incidências do criadouro já detectados, a equipe da Vigilância em Saúde ofereceu palestras, nos dias 3 e 8 de agosto, sobre a Doença de Chagas, e estarão reunidos novamente no dia 22 para finalizarem a capacitação.

O evento buscou atualizar e preparar enfermeiros, agentes comunitários e demais profissionais de saúde, para ações educativas que estimulem a população a identificar, junto às Unidades de Saúde, o “mosquito barbeiro”, como é popularmente conhecido, que é o transmissor da doença. “Apesar de não haver registros recentes da Doença de Chagas em Monte Alto, estamos ampliando a busca ativa. A população precisa reconhecer o inseto, saber a forma correta de capturá-lo, além de notificar a Vigilância em Saúde”, explica Júlio Cesar David Pereira, diretor do Departamento de Higiene e Vigilância em Saúde.

A Doença de Chagas pode ser transmitida pelo contato indireto com o inseto, com as fezes de algum animal infectado ou por meio da ingestão de alimentos contaminados. O inseto pode ser confundido com uma barata e se abriga no interior das casas, em frestas, buracos e atrás de quadros, por exemplo.

Os primeiros sinais surgem em média 10 dias após o contágio: febre, mal estar, falta de apetite e inchaço localizado. Após um período médio de seis meses, alguns órgãos do corpo (fígado, coração, baço, esôfago e intestino) podem ficar comprometidos.

De acordo com Júlio, a população precisa informar a Vigilância em Saúde caso encontre um barbeiro em suas residências. “Para capturar o inseto a pessoa deve proteger a mão com um saco plástico e capturá-lo, fechar o saco e levar até a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa”.