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Semana Nacional no Combate ao Aedes aegypti mobiliza escolas e profissionais da saúde

De 23 a 27 de outubro, a Vigilância em Saúde realizou a “Semana Nacional de Mobilização do setor da Educação, Assistência Social e Saúde no Combate ao Aedes aegypti” nas escolas EMEB Prof. Norival Mendes e E.E. Jeremias de Paula Eduardo, e na Secretaria Municipal de Saúde.

A divulgação de informações sobre o combate tem o objetivo de diminuir a proliferação do mosquito e atentar a população sobre as doenças que podem ser causadas com a contaminação.

De acordo com a Vigilância em Saúde, todo cuidado é necessário para prevenir o Aedes aegypti: fazer limpeza de calhas, lajes, quintais, vasos de plantas, pneus, vasilhas de água e tudo que tiver possibilidade de acúmulo. “As pessoas devem combater o mosquito dentro de suas residências, tirar somente 10 minutos para olhar os locais onde pode ter água parada”, afirma Julio César David Pereira, diretor do departamento.

A equipe de controle de vetores realiza um trabalho diário de visitação aos bairros para dar orientações aos moradores e ajuda-los a eliminar possíveis criadouros.

Saiba diferenciar as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti:

DENGUE
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue comum tem como principais sintomas a febre e dores atrás dos olhos, cansaço, dores nos ossos e nas articulações, falta de apetite e manchas vermelhas na pele. Já a dengue hemorrágica, tipo mais letal da doença, provoca sangramentos na boca, gengivas e nariz, dificuldade de respiração e fortes dores abdominais, além de confusão mental, boca seca e sede constante.

ZIKA
Tem como sintomas mais característicos febre, coceira pelo corpo, surgimento de manchas vermelhas na pele, dor nos ossos e articulações, vermelhidão nos olhos e dor de cabeça. O vírus costuma permanecer no organismo de três a sete dias, geralmente sem complicações mais graves. Além da transmissão por meio do Aedes aegypti, o zika também pode ser passada de mãe para filho, por transplante de órgãos e medula óssea, transfusão sanguínea ou via sexual.

CHICUNGUNHA
Também transmitida pelo Aedes aegypti e com sintomas bastante similares aos do zika, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, a chicungunha também provoca náusea nas pessoas infectadas. No caso da chicungunha, a dor nas articulações costuma ser mais intensa, principalmente nos tornozelos e punhos. Nos primeiros dias, a doença provoca febres repentinas acima de 38,5 graus e artrite aguda.

FEBRE AMARELA
As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele
amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A febre amarela possui vacina disponível na rede pública.