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Teatro Municipal lotado acompanha explicações sobre jogos suicidas

A repercussão do jogo “Baleia Azul” na mídia brasileira tem preocupado as autoridades montealtenses. Buscando instruir profissionais da saúde, educação, assistência social, segurança, lideranças comunitárias e população em geral, o Conselho Tutelar, em parceria com a Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, organizou, na noite de quinta-feira (27), ciclo de palestras sobre o tema no Cine Teatro Municipal.

Compuseram a mesa o 1º Tenente Leonardo Tayar, o comandante da GCM Gilberto Luiz Goulart, o Cabo PM e representante do PROERD Célio Rebeck, a delegada Dra. Regina Helena Marques, o 1º promotor João Henrique Ferreira Pozzer, a 2ª promotora Dra. Patrícia Frighetto Gasparini, a conselheira tutelar Izildinha Vivan e os vereadores João Augusto Picolo, Maria Helena Rettondini e Thiago Cetroni.

Além da massiva presença de profissionais das áreas envolvidas, representantes de escolas de Monte Alto, das igrejas e associações de bairros, o evento contou também com a presença de guardas civis das cidades de Catanduva, Itápolis, Fernando Prestes, Agulha, Santa Adélia e Jaboticabal.

A Dra. Regina Helena Marques iniciou falando sobre o papel dos pais na educação dos filhos, em um cenário onde cada vez mais o que se tem são casos de responsáveis distantes, que viram as costas às crianças e adolescentes. Segundo a delegada, os valores foram distorcidos, e hoje contamos com inúmeros exemplos disso em nossa programação de televisão, no cinema e na música. Ainda segundo a delegada, que além de extensa experiência frente à Delegacia da Mulher também é mãe de uma adolescente, saber que o filho está dentro do quarto não basta. É preciso entender, acompanhar o que é feito no local, quais informações ele tem tido acesso, com quem conversa e quais seus hábitos. Isso tudo só é possível através da aproximação, do diálogo.

Ao término da palestra, as psicólogas Roseli Della Vechia Ferreira, da Unidade Básica de Saúde e CRAS, e Patrícia Lapola Ferreira, do Conselho Tutelar e CAPS, esclareceram o público sobre a depressão e fatos que podem associar a juventude aos jogos suicidas, a fim de evitar este problema cada vez mais presente nos lares brasileiros.