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Vigilância Epidemiológica esclarece situação da dengue em Monte Alto

A Secretaria de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, convidou as secretarias e departamentos da Prefeitura de Monte Alto e segmentos sociais para participarem da 2º Sala de Situação da Dengue com o objetivo de articular e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegytpi. A reunião aconteceu na terça-feira (14), com objetivo de apresentar o contexto da transmissão de dengue e chikungunya no município e traçar estratégias em conjunto.

Estiveram presentes na reunião Sandra Regina Pereira, Adriana Barbieri Lanfredi, Karina Augusto da Paixão Zantoski, Ana Carolina Lucente Bueno, Daniela Cristina Marcussi Agrião, Bibiana Chamacheli da Silva, Elaine Lanfredi Lopes, Flavia Cristina Olivio, Jaqueline Bernardes Nobre, Maridelia Silva, Maira dos Santos Mussato, Cesar Eduardo Leva, Lupércio Ildebrand, a secretária da pasta Sueli Melo e os vereadores o vereador Heraldo Soares e João Augusto Picolo.

O diretor da Vigilância em Saúde, Julio Cesar David Pereira, salientou a atual situação epidemiológica do município: 9 casos confirmados de dengue e 1 caso confirmado de chikungunya.

Durante a reunião, foram discutidas diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito, entre elas a possibilidade de utilização de drones para ajudar no monitoramento de focos do mosquito. Também foi oferecido apoio de outras entidades na conscientização da prevenção as doenças, além de articulação de um mutirão de limpeza através do recolhimento de materiais inservíveis.

Entre as orientações foi enfatizada a necessidade do uso constante de repelentes principalmente em caso de deslocamento em municípios com transmissão de dengue, chikungunya e zika vírus. De acordo com informações fornecidas pelo GVE 24 – Regional de saúde de Ribeirão Preto, há um grande o risco de epidemia e chikungunya em nosso município.

“O combate ao mosquito deve ser iniciado dentro de casa, com a conscientização e eliminação de todos os criadouros. A prevenção é a única arma contra a doença”, ressaltou Julio, diretor do departamento. “A Saúde agradece o envolvimento de todos”.

A seguir algumas medidas preventivas de eliminação do mosquito transmissor:

• Calhas: devem estar sempre limpas para que haja o bom escoamento de água. São os locais preferidos pela fêmea para colocar seus ovos.
• Bebedouros de animais: troque diariamente a água de bebedouros de animais e aves, lavando-os com bucha ou escova, para descolar os ovos aderidos.
• Ralos: mantenha-os tampados e adicione água sanitária ou sal semanalmente.
• Pneus: mantê-los em local coberto e seco. Os utilizados como balanços deverão estar furados em sua parte inferior.
• Piscinas: se desmontável, esvaziar e guardar em local coberto. Nas piscinas fixas, manter o tratamento com cloro, pois podem se tornar um grande criadouro do mosquito.
• Observe se o lixo está tampado. Colabore com a coleta de lixo em seu bairro, não jogando o mesmo em terrenos baldios.
• Garrafas: mantê-las em local coberto ou de boca para baixo; as descartáveis deverão ser recicladas.
• Bandejas de geladeira e ar condicionado: devem ser limpos com frequência, retirando-se a água da bandeja, lavando-se com esponja grossa e sabão para descolar os ovos grudados, secar bem a bandeja, recoloca-la e vistoria-la semanalmente.
• Plantas ornamentais como a Bromélia: substitua por outra planta que não acumule água ou use esguicho de água duas vezes por semana.
• Latas, potes, plásticos, tampas de garrafas, folhas secas, lonas plásticas, etc.: coloque esses objetos no lixo. Varrer folhas secas em condições de acumular água.
• Tambores, barris e caixas d’água: manter sempre bem tampados e sem frestas, para impedir a entrada de mosquitos.
• Pratos de vasos de plantas e xaxins: a alternativa é usar pratos justos aos vasos ou colocar areia úmida nos pratos até a borda. As plantas cultivadas em água devem ser plantadas na terra.
• Esticar bem as lonas usadas para cobrir objetos ou entulhos para não formar poças d’água.
• Vasos sanitários: mantê-los com tampas adequadas e fechadas. Vasos sanitários sem uso frequente acionar a válvula duas vezes por semana ou colocar água sanitária ou sal, caso não haja tampa adequada vedá-los com saco plástico.