Lintas Serayu

Com monitoramento, ‘foras de casa’ caem 53% em 19 dias

Nos primeiros dias de ação, pessoas que deveriam estar isolamento (mas não estavam) corresponderam a 13% do total de visitas; hoje, são em torno de 7%

Boletins de sábado e segunda revelam volume menor de visitas, dado que a ampla vacinação necessitou de mais agentes que, deslocados para a função, reduziram o efetivo do monitoramento inteligente (lockdown inverso).


Dado importante: com mais um indicador baixo, de apenas 3 pessoas que deveriam estar em isolamento – sendo que 2 são ‘comunicantes’, ou seja, tiveram contato com um positivado – mostra que, seja pelo monitoramento, pela conscientização ou mesmo pela apuração de cada caso (que pode resultar em multa), quem precisa estar em casa está respeitando.


Tanto que, em números gerais de visitas x positivados ou comunicantes fora de casa, essa situação de ‘violação’ do isolamento corresponde amenos de 10% dos casos. No começo chegou a estar em 13%. Hoje, o desrespeito ao isolamento está em 6,9%, com queda de 53% nesse indicador.


Se somarmos as 7 pessoas apuradas que aguardavam exame e deveriam estar em casa (mas não estavam), esse percentual de violação vai para 7,4%.


Também se observa 65 altas de isolamento, contra apenas 2 orientações para ir ao Ambulatório de Queixas Respiratórias.

Coordenando a ação, a secretária de Saúde, Yayeko Toyoshima, destaca também a abordagem mais rápida aos positivados ou suspeitos. “Essa ação, seja da equipe de rua, seja da equipe de testagem, tem ajudado a identificar os positivados mais cedo, evitando que propaguem o vírus e reduzindo a gravidade dos casos”, comenta.


Gerenciando a linha de frente do monitoramento inteligente, a diretora de Saúde Valéria de Grandi ressalta os dados de casos em tratamento e novas internações.


“É claro que a vacina tem ajudado muito. Porém, a queda nos indicadores aqui tem sido grande também como reflexo do monitoramento inteligente”, ressalta Valéria.


“Estamos conseguindo conter a disseminação do vírus. Mais do que nunca, as pessoas precisam seguir todos protocolos de prevenção à covid-19, para que sigamos sempre melhorando, até que a imunização seja suficiente para conter o vírus”, finaliza Yayeko.