Na manhã de sexta-feira (11), Monte Alto recebeu autoridades de todo estado para apresentar a sua sede do Programa de Penas e Medidas Alternativas.

Criado através de parceria da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP), Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) e Prefeitura de Monte Alto, a Unidade de Atendimento de Reintegração Social é a 73ª inaugurada no estado.

Iniciando a cerimônia, o diretor de Indústria, Comércio, Turismo e Marketing do município, Rogério Menani, convidou autoridades a comporem a tribuna, para execução dos hinos Nacional, de Monte Alto e da Secretaria de Administração Penitenciária.

Entre as autoridades presentes, o prefeito João Paulo Rodrigues; a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Luciana Alexandre; os vereadores João Augusto Picolo, Donizete Morelli e Júlio Raposo do Amaral Neto; a juíza de Direito de Sertãozinho, Paula Aguiar Pizeta de Sanctis; a promotora de Justiça, Dra. Patrícia Frighetto Gasparini; o promotor de Justiça, João Henrique Ferreira Pozzer; o secretário da Administração Pública do Estado de São Paulo, Lourival Gomes; e o coordenador da Administração Penitenciária de São Paulo, Mauro Rogério Bitencourt.

Além das autoridades, a solenidade contou com a participação de representantes de presídios e centros de detenção de Araraquara, Taiúva, Pontal e Ribeirão Preto, membros do Judiciário e do Poder Executivo.

A promotora Dra. Patrícia Frighetto Gasparini contou sobre o longo trabalho e dificuldades encontradas até ver, materializada, a unidade inaugurada e como a conquista pode fazer a diferença para a sociedade. “Isso só foi possível graças ao Ministério Público, Prefeitura e Secretaria de Administração Penitenciária. Sem todos os agentes, o projeto seria impossível”.

O prefeito João Paulo Rodrigues elencou, em sua fala, como é importante o papel do gestor na reintegração destas pessoas junto à sociedade. “É nossa função dar valor ao ser humano”, finalizou.

O secretário Lourival Gomes, ao tomar a palavra, convidou a assistente social Daniela Conde, que acompanhará os trabalhos na unidade, para estar junto às autoridades. Além de explicar sobre o funcionamento do Programa de Penas e Medidas Alternativas, falou sobre como o mesmo interfere do sistema prisional e na reintegração destas pessoas junto à comunidade.

“Entram, por dia, 300 novos detentos no sistema prisional de São Paulo. Temos a maior população carcerária do país, com 230 mil pessoas distribuídas por 170 prisões, além de 13 novas em construção. O detento custa, para o estado, R$ 1.500 ao mês e, com a unidade, este valor cai para R$ 26,50”, explanou o secretário.

Além disso, a modalidade penal é uma via de mão dupla, em que o pequeno infrator presta serviços à comunidade a qual pertence, utilizando suas habilidades e conhecimentos, sem ser exposto ao cárcere, mantendo o vínculo familiar e social.

Finalizando a cerimônia, os presentes conheceram as dependências do imóvel, localizado na Rua Ananias de Carvalho, 1038, e compartilharam de café da manhã.