Temos que estar alertas sobre a febre maculosa, doença causada por uma bactéria chamada Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato-estrela.
Ocorrência comum em áreas rurais do país, principalmente em locais com mata e vegetação. O carrapato-estrela, geralmente, aparece em cavalos, capivaras e animais de pasto. Até mesmo os cachorros que vivem em áreas de fazendas podem ser infectados.
Nem sempre a doença é contraída a partir do contato direto com animais que estão com o carrapato. Muitas vezes, pela proximidade com a pastagem ou mata, onde eles estiveram, já é possível ser vítima de picadas.
SINTOMAS
A febre maculosa causa dor de cabeça intensa, febre aguda, constante dor muscular, vômito, diarreia e dores abdominais, inchaço e vermelhidão na palma das mãos e sola dos pés (terceira fase), gangrena nos dedos e orelhas e paralisia dos membros, que se inicia nas pernas e sobe até chegar aos pulmões, causando paragem respiratória; as reações podem aparecer de 2 a 14 dias após o contato com seu transmissor.
Em nota, o Instituto Adolfo Lutz informou que, em 2023, já foram registrados 12 casos de febre maculosa no estado de São Paulo, com a confirmação de 10 óbitos até o momento.
É necessário que os profissionais da saúde estejam cientes disso e examinem cuidadosamente os pacientes com sintomas.
Tanto o diagnóstico quanto o tratamento, que precisa começar nos primeiros dias da doença, são relativamente simples, sendo necessário apenas o uso de antibiótico.
Além do risco de óbito, a febre maculosa também pode deixar sequelas no sistema motor e neurológico.
PREVENÇÃO
Ao visitar áreas rurais priorize calças e botas para dificultar o acesso do carrapato à pele. Use repelente.