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Museu de Paleontologia apresenta representação artística do “Titanossauro do Campestre”

Novidade no Museu de Paleontologia ‘Dr. Antônio Celso de Arruda Campos.

Descoberto há 40 anos em Monte Alto, o “Titanossauro do Campestre” ganhou uma vitrine nova, composta por uma representação artística de quase 15m de comprimento do esqueleto.

A obra foi produzida pelo paleontólogo Prof. Dr. Ariel Milani Martine a partir dos elementos fossilizados de várias partes do corpo do dinossauro e já pode ser vista a partir deste domingo, 14, quando se inicia o projeto “Museus em Férias”.

Para a promoção desta iniciativa, e de demais obras que estão acontecendo no espaço, foram utilizados recursos provenientes do programa dos Municípios de Interesse Turístico (MIT) 2021, do Governo do Estado.

 

SOBRE

Em março de 1984, a estudante de História e Geografia, Elvira Aparecida Franciosi foi a responsável por encontrar o primeiro fóssil deste espécime – posteriormente classificada como pertencente ao grupo dos Titanossauros.

Com auxílio do Prof. Evaldo Wehmuth Ragonha, da Unesp de Rio Claro, João Francisco Cotovia Pimentel, Cledinei Aparecido Francisco e Fabiano Vidoi Iori, o saudoso Antônio Celso de Arruda Campos (Prof. Toninho) realizou as escavações, que duraram de 1985 a 1994, para a retirada do fóssil, que estava localizado na estrada que segue para o Campestre.

“Os Titanossauros são dinossauros herbívoros e viveram em Monte Alto – e na região – durante o Período Cretáceo Superior, da Era Mesozoica, há aproximadamente 75 milhões de anos. Os fósseis foram encontrados em rochas pertencentes à Bacia Bauru, Grupo Bauru, da Formação Marília”, explica a coordenadora dos Museus, Sandra Tavares.